O paciente e a Família perante a morte: O Papel do Médico de Família

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Estudar a morte, o último evento da vida, do ponto de vista médico traz novidades de metodologia. Para começar o termo final vem dado, sabemos o que esperar. Por outro lado, a morte é um fenômeno individual: cada um morre sozinho, de um jeito determinado, com suas vivências personalíssimas. Cabe, pois, estudar o processo de morrer, propriamente dito, onde o médico -o profissional de saúde em geral- deverá ser um elo entre os outros dois termos do processo: o paciente, em fase fina da vida, e a família do paciente. Se no processo de cuidar e de curar, situado no âmago da atuação médica, deve-se lembrar que o protagonista é sempre o paciente e não o médico, no caso da morte esta ressalva assume particular destaque. De qualquer forma é bom recordar que o médico, o bom médico, pode aspirar no máximo a ser um bom coadjuvante no processo. O ator principal é sempre o paciente.

Mas a função de coadjuvante não pode fazer perder de vista o que denominamos postulado fundamental da Medicina de Família: “Perante a doença, o único profissional é o médico. A família e o paciente são sempre amadores”. Quer dizer, é do médico de quem devemos esperar uma atitude profissional na situação que nos envolve, e não do paciente, nem da família. Traduzindo em exemplos do dia a dia: não existe o paciente complicado, a família difícil de lidar. São desafios para o médico que com seu profissionalismo deverá dirigir a situação. O paciente que não adere ao tratamento, que não confia no profissional, a família insegura são, embora seja penoso reconhecê-lo, resultado de falta de competência do médico que não soube conduzir-se com a atitude correta.

Estudar a morte, o último evento da vida, do ponto de vista médico traz novidades de metodologia. Para começar o termo final vem dado, sabemos o que esperar. Por outro lado, a morte é um fenômeno individual: cada um morre sozinho, de um jeito determinado, com suas vivências personalíssimas. Cabe, pois, estudar o processo de morrer, propriamente dito, onde o médico -o profissional de saúde em geral- deverá ser um elo entre os outros dois termos do processo: o paciente, em fase final da vida, e a família do paciente. Se no processo de cuidar e de curar, situado no âmago da atuação médica, deve-se lembrar que o protagonista é sempre o paciente e não o médico, no caso da morte esta ressalva assume particular destaque. De qualquer forma é bom recordar que o médico, o bom médico, pode aspirar no máximo a ser um bom coadjuvante no processo. O ator principal é sempre o paciente.

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