Harlan Coben: Não fale com estranhos.
Ed. Arqueiro. 2016. 304 págs.

Não costumo ir atrás do que se denomina leitura de evasão -romances policiais, thrillers, e variedades análogas- com duas exceções como ressalva: quando conheço o autor e sei que a leitura vai trazer reflexão além de evasão; e também quando algum amigo me recomenda um livro ou, como neste caso, me entrega em mãos. Este ultimo foi o caso do presente romance.
Não conhecia o autor, mas basta uma pesquisa simples para ver que escreve romances situados na categoria de mistério. Casos policiais de toda índole: não resolvidos, acidentes, e por ai afora. Logicamente, o cinema transcreveu algumas das suas obras, assim como as plataformas de séries, que me parecem muito mais adequadas, pelo que consegui captar nesta leitura. Obviamente quem leu o livro, está dispensado de ver a série, porque o mistério está resolvido (ou não, depende do final). Um romance deste estilo não é uma obra de teatro, nem uma ópera, por colocar um exemplo: o que importa é mesmo o mistério, muito mais do que a performance.
Dito isto, é pouco o que posso -ou devo- comentar do livro que me foi entregue. Atenho-me ao estilo sugestivo de Coben, com o intuito de fazer o que fizeram comigo: animar os possíveis leitoras para uma pausa de leitura de evasão. Um relax, que também depende do ânimo de quem lê, porque nem sempre um mistério é relaxante.
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