Winston S. Churchill. História dos Povos de Língua Inglesa. Vol. 1 e Vol. 2
IBRASA. Instituição Brasileira de Difusão Cultural Ltda. São Paulo – SP. 2005 . 518 págs. (Vol. 1)– 2006 . 417 págs. (Vol. 2).
Foi a recomendação de um grande amigo leitor -feita há anos- junto com a expectativa de uma viagem acadêmica ao Reino Unido, o que me fez tirar da prateleira esta obra magna de W. Churchill. Na verdade, os dois primeiros volumes (que cobrem quase 2 mil anos de história, em mais de mil páginas), deixando os dois segundos para outra oportunidade. Obviamente não me atrevo -nem pretendo- ensaiar um resumo deste ensaio histórico profundo, denso, extenso, e…..absolutamente britânico! Apenas juntar algumas anotações que foi fazendo ao longo da leitura, e que destaquei no seu momento.
Inicia-se com o primeiro capítulo, A Raça da Ilha, e o título não é de se desprezar. A Ilha, que teve invasões continuas, consegue fazer dos invasores -de todos eles- gente própria, o povo inglês. Começam os Romanos, embora “daquela época dificilmente restou um vestígio. Estaríamos, porém, enganados se supuséssemos por isso que a ocupação romana pode ser deixada de lado com um incidente sem consequências. Ela deu tempo à fé cristã para que se instalasse. Bem longe no Oeste, embora separado do mundo pela larga inundação do batismo, lá ficou, cruelmente sitiado, mas defendido por suas montanhas, um minúsculo reino cristão. O Cristianismo britânico converteu a Irlanda. Da Irlanda, a fé cruzou de novo o mar até a Escócia. Assim, os recém-chegados foram envolvidos pela velha civilização; enquanto em Roma homens se lembravam de que a Grã-Bretanha fora cristã em certa época e poderia voltar a ser cristã”
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