Cristovão Tezza ; “O Filho Eterno”. Record. Rio de Janeiro. 2007. 224 pgs.

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O autor, um homem cheio de idéias, de lembranças, e com uma cultura assimilada, escreve este livro magnífico para ajustar as contas com ele mesmo. Quem 26 anos atrás se viu surpreendido –atraiçoado, talvez- pelo nascimento de um filho mongolóide, e para quem o único consolo era pensar que uma criança assim viveria pouco e ele recuperaria sua liberdade, hoje …

Benjamin P. Thomas: “Abraham Lincoln”. Aster. Lisboa. 1952. 540 pgs.

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Despretensiosa biografia de Lincoln que sem adentrar-se excessivamente nos aspectos psicológicos –e Lincoln oferecia um temperamento que é um prato cheio para esses estudos- e fornecendo grande quantidade de dados, especialmente da guerra civil americana (1860-1865) oferece um perfil razoável do presidente americano. Preservar a União, manter os Estados Unidos como um país único, e garantir a liberdade constitucional para …

Merce Rodoreda: La plaza del Diamante

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Merce Rodoreda: La plaza del Diamante Edhasa. Barcelona. 2008.254 págs. Uma das melhores novelas de pós guerra espanhola. Escrita em linguagem ágil, com descrições muito femininas e detalhistas, com prosa elegante, narra a vida de uma jovem que vem a tornar-se viúva por causa da guerra civil. Intimista, reflexiva, nos faz saborear a boa prosa. Lida em castelhano; certamente o …

Guillermo Martínez: La muerte lenta de Luciana B

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Guillermo Martínez: La muerte lenta de Luciana B. Destino. Barcelona. 2007. 230 págs. O escritor argentino Guillermo Martínez apresenta aqui um romance que não passa de regular. Um romance de crimes e mistério, com argumento muito pouco verossímil, onde o psicológico e o real se confundem, e as personagens são complicadas, difíceis, distantes da vida real. A formação do autor …

Paloma Diaz- Mas. “Como un libro cerrado”

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Paloma Diaz- Mas. “Como un libro cerrado” Anagrama. Barcelona 2005.218 págs. Coleção de relatos, distribuídos em curtos capítulos, onde a autora – nascida em Madrid em 1954- evoca lembranças da sua infância e adolescência. Existe um fio comum em toda a narração: a educação recebida. Família, colegas e, sobretudo, professores que marcaram esses anos de formação. É uma interpretação de …

José Jiménez Lozano: Los Cuadernos de Letra Pequeña.

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José Jiménez Lozano: Los Cuadernos de Letra Pequeña. Ed. Pre-Textos. Valencia. 2003. 248 págs. O autor publica seus diários, de 1993 a 1998. Não são propriamente diários, mas notas que vá tomando, curtas reflexões ou considerações do que ele mesmo lê em outros autores. Mostra uma cultura vastíssima, move-se com facilidade em vários campos, tendo sempre como pano de fundo …

Parker J. Palmer: The Courage to Teach: Guide for Reflection and Renewal

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Jossey-Bass. Wiley and sons Inc. S. Francisco, 2007. 180 pgs/ DVD 70 min.      De tanto promover e falar, em aulas e congressos, de um livro que muito agregou à minha tarefa de professor e já comentado neste espaço, vim recolher um importante fruto. Um colega, amigo e assistente às minhas reuniões de formação de professores, apareceu numa delas com …

Juan Manuel de Prada: La Nueva Tiranía.

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Juan Manuel de Prada: La Nueva Tiranía. Libroslibres. Madrid. 2009.  350 págs. Coleção de artigos publicados principalmente em ABC e em XL Semanal, onde o autor exprime-se à vontade, sem nenhuma classe de eufemismo. O estilo é direto, jornalístico, às vezes excessivamente saturado de epítetos –o que mostra o caráter apaixonado de Prada- e permeado de divertidos traços  de casticismo …

Mercedes Salisachs. Desde la dimensión intermedia.

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Mercedes Salisachs. Desde la dimensión intermedia. Ed. BSA. Barcelona. 2006. 453 págs. Excelente romance da veterana MS, com força narrativa, prende a atenção. Um verdadeiro exame de consciência, desde a dimensão intermédia, das coisas que valem a pena na vida, e das que são simples miragens. Sem medo de mostrar a condição humana, sem camuflagem, mas com elegância e estilo. …

Jonathan Littell: “As Benevolentes”.

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Jonathan Littell: “As Benevolentes”.Alfaguara. Objetiva. Rio de Janeiro. 2006. Memórias de Maxiliam Aue, oficial da SS, narradas pelo autor que é judeu. Ele mesmo declara que teria sido incapaz de descrever os horrores atribuídos aos nazistas desde uma perspectiva neutra; era necessário colocar-se no papel do carrasco, e assim o faz. Os dados são abundantes e fruto de uma longa …