Stefan Zweig. “ Maria Stuart”.
Ed. Delta Rio de Janeiro 1956. 364 págs.
Leituras na Pandemia – 7
A tertúlia literária mensal leva-nos desta vez até a Escócia do século XVI. Uma viagem da mão da escrita cativante de Stefan Zweig, que torna a história palatável e disseca acontecimentos e personagens, penetrando nos meandros da alma humana.
Uma biografia de Maria Stuart onde aos fatos juntam-se a interpretação e os pensamentos, audácia que o autor faz questão de esclarecer: “ Talvez não haja outra mulher que tenha sido apresentada sob formas tão diferentes, ora como assassina, ora como mártir, já como desatinada intrigante, já como santa…Quase em nenhum outro caso se pode verificar mais claramente do que no de Maria Stuart com que enorme diferença um fato pode, no mesmo momento, ser narrado por diversos observadores (…)Não se veja uma contradição , no fato de neste livro o longo período dos seus primeiros 23 anos e os da sua prisão, que dura quase 20 anos, juntos, não ocuparem mais espaço do que os dois anos da sua tragédia passional. Na esfera dum acontecimento da vida, só na aparência o tempo subjetiva e objetivamente é o mesmo. Na história de uma existência só importam os momentos de vida intensa, decisivos”.
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