Robert Hugh Benson: “O Senhor do Mundo”
Robert Hugh Benson: “O Senhor do Mundo”. Cultor de Livros. São Paulo. 2013. 335 pgs.
Uma nova tertúlia literária no programa de longevidade do Hospital, levou-nos até este livro. Um impacto. Alguém, no início, comentou com simplicidade: “Não li o livro, não consegui. Mas o problema devo ser eu, não o livro”. Bela postura de quem com a sabedoria da idade aprende a desconfiar das suas capacidades. Tudo o inverso do que acontece com a juventude: o problema seria sempre o livro, como o é o chefe (ate que depois do quinto emprego onde te dispensam começas a pensar que talvez o problema não seja a categoria maligna que os chefes representam, mas …eu mesmo).
Não é um livro fácil e a reação era de se esperar. A trajetória do autor fazia suspeitar estes desafios. Benson, foi um pastor anglicano, convertido ao Catolicismo, posteriormente ordenado sacerdote, e para maiores dados filho do arcebispo de Canterbury. Quer dizer, uma ruptura enorme incarnada numa vida. E esta vida da à luz O Senhor do Mundo. Um livro apocalíptico, que descreve os combates entre as forças do mal e Deus, o Anticristo personificado no Senhor do Mundo.